Ouça agora

Ouça agora

IFMT: campus de Alta Floresta adere a greve

Postado em 5 de abril de 2024 por

Compartilhar agora.

O Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso e os diretores-gerais de 18 campi do IFMT divulgaram nesta quinta-feira, 4 de abril, uma nota oficial sobre o movimento de greve deflagrado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, Seção Mato Grosso (Sinasefe/MT) que tem início previsto para segunda-feira, 8.

O documento destaca que o IFMT reconhece o atual movimento de greve nacional, liderado pelo Sinasefe e demais entidades sindicais participantes, como parte integrante do processo democrático para a busca por melhores condições de trabalho e valorização profissional dos servidores da educação.

A reportagem do Notícia Exata entrou em contato com a direção de ensino do IFMT de Alta Floresta que confirmou a adesão da unidade ao movimento grevista.

Em Mato Grosso o IFMT tem unidades em: Cuiabá – Octayde Jorge da Silva, São Vicente, Cáceres – Professor Olegário Baldo, Cuiabá – Bela Vista, Pontes e Lacerda – Fronteira Oeste, Campo Novo do Parecis, Confresa, Rondonópolis, Sorriso, Várzea Grande, Barra do Garças, Primavera do Leste, Alta Floresta, Tangará da Serra, Diamantino, Lucas do Rio Verde, Sinop, Juína e Guarantã do Norte.

Conforme apurado, o movimento reivindica pautas, que segundo eles são básicas e o Governo Federal não vem cumprindo. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), ao menos 270 unidades de ensino de 21 estados aderiram à paralisação.

As gestões dos Campi e da Reitoria estão comprometidas em buscar soluções que permitam a existência de um canal de diálogo aberto e construtivo com o Comando
de Greve do SINASEFE, de forma a garantir as condições mínimas para atendimento do princípio da continuidade dos serviços públicos, por meio da definição das atividades essenciais ou inadiáveis, minimizando os impactos aos estudantes e à comunidade e por outro lado, respeitando também o direito de greve estabelecido na Constituição Federal.

Durante o período de greve, o calendário acadêmico dos campi que aderiram o movimento estará suspenso (no Campus Juína não houve a deflagração da greve). A nota acrescenta que com o retorno das atividades serão empreendidos esforços para sua regularização do calendário, de forma mais breve possível.

A greve abrange professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos Federais, que reivindicam uma recomposição salarial que varia de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, reestruturação das carreiras, recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Por nota, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos disse que ocorreu um reajuste de 9% para todos os servidores, assim como um aumento de 43,6% no auxílio alimentação. A pasta afirma que a discussão sobre o reajuste deste ano é debatido desde o semestre passado.

Visits: 53

Deixe um comentario

Estamos felizes por você ter optado por deixar um comentário. Lembre-se de que os comentários são moderados de acordo com nossa política de comentários.

17 − 3 =

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.