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Postado em 19 de fevereiro de 2022 por Agnaldo Miranda
A equipe de defesa (formada por cinco advogados) do padre Nelson Koch, de 54 anos, investigado por estupro de vulnerável de dois menores, se manifestou, nesta sexta-feira à tarde, e negou que houve confissão dos possíveis crimes. O sacerdote foi preso preventivamente, na quinta-feira, e encaminhado à penitenciária Ferrugem
“Não podemos aceitar que um homem que tem uma vida pública de 25 anos como padre nas cidades da região, que nunca teve macula contra ele, seja escarniado, jogado para os porcos como estão fazendo. O padre até agora é inocente, não tem nos autos nada que demonstre que ele cometeu esses crimes. Confiamos na justiça”. “A defesa já está trabalhando com todos os pedidos que iremos formular, já estamos encaminhando, e vamos até onde pudermos buscar a reversão da prisão dele”, afirmou o advogado Márcio de Deus.
O advogado também criticou o delegado de Polícia Civil, que à época da prisão explicou em entrevista coletiva que o padre havia dito, no trajeto entre seu sítio e a delegacia, que estava arrependido e as relações com as vítimas seriam consentidas. “Não concordo, meu cliente disse que não falou, e acho que nessa situação ele (delegado) está sendo leviano. Primeiro que não deveria passar para a imprensa qualquer informação sobre o processo, porque tramita em segredo de justiça, além do mais não poderia ter feito filmagens antes de buscar o conduzido”, disparou.
“Acho que o ilustre delegado se precipitou em ter demonstrado, falado, exposto o processo na mídia. Ele é servidor público e temos os mecanismos que protegem o acusado, a população de servidor público, e o que tiver que fazer para proteger o acusado do servidor público, iremos fazer”. “Ele não confessou, o Sérgio faltou com a verdade nessa história da confissão dele”, acrescentou o advogado
Já sobre os vídeos citados pelo delegado, que haveria abuso sexual de menor, o advogado alegou que possivelmente foram editados. “Os vídeos não mostram nada que macule a imagem do padre, nenhum ato naquelas filmagens que possa macular a imagem do padre. Eu vi os vídeos e todos eles não tem nada. E mais, todos os vídeos foram editados, enquanto a defesa não tiver acesso, fazer perícia para saber se esses vídeos são legais ou não, eu não posso além disso falar mais nada. Vamos pedir a perícia”.
Marcio de Deus detalhou ainda que o celular do padre não foi formatado no intuito de apagar possíveis materialidades, e que ele não era ativo nas redes sociais. “Pelo que ele me falou, há uma semana ou um pouco mais, caiu dentro de uma caixa d’agua e estragou. Ele levou para concerto e formataram no lugar que foi consertado. Não tinha interesse nenhum em formatar o celular”.
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