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Seduc pede volta às aulas presenciais e Sintep organiza ato contrário à medida

Postado em 17 de maio de 2021 por

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Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) se mostrou contrário ao retorno dos professores da rede pública do Estado às salas de aula de forma presencial. Presidente Valteir Pereira anunciou assembleia geral para a próxima sexta (21) para que a classe se mobilize contra portaria da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

A Secretaria editou portaria nesta sexta (14) revogando as escalas de revezamento e convocando todos os servidores para retomarem as atividades presenciais nas escolas estaduais.

“Retorno às aulas nesse momento como tem sido apontado, por meio de plantão pedagógico, coloca em risco a vida dos trabalhadores e das trabalhadoras. Nesse sentido, é necessário que as unidades escolares, juntamente com seu conjunto de trabalhadores, debatam as condições sanitárias”, disse.

De acordo com o apurado pelo , professores também atuariam em plantões pedagógicos, com turmas de até cinco alunos. Demais servidores assumiriam rotina regular de trabalho nas unidades.

“Nas unidades escolares, assessorias pedagógicas, Casies, CEFAPRO e Diretorias Regionais fica estabelecido o retorno de regime de trabalho presencial em 100% do efetivo de servidores”, diz portaria.

Recomendação do Sintep é que servidores procurem as subsedes espalhadas pelo estado para participar dos debates que envolvam a temática e para que classe se mobilize contra a decisão do Estado.

“Reafirmamos o nosso compromisso pela vida, diferente do que tem sido feito pela Secretaria de Estado de Educação e pelo governador Mauro Mendes. Para isso, estamos orientando que trabalhadores e trabalhadoras desenvolvam suas atividades em teletrabalho de forma remota”, afirmou.

O presidente do Sintep considera que ainda são necessárias medidas sanitárias de prevenção à Covid-19.

“Se nesse momento o estado tem UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] disponíveis, que elas permaneçam disponíveis. Nós ainda temos a necessidade de manutenção das medidas sanitárias para que nós não tenhamos a contaminação e o aumento da curva em razão da Covid-19. A escola é um local de aglomeração, não é um local de segurança, representa nesse momento um ambiente muito preocupante para qualquer tipo de atividade presencial”, complementou.

Outro lado

Reportagem tentou contato com a Seduc, que não respondeu aos questionamentos até publicação dessa matéria.

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