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Alta Floresta entra na lista de municípios de MT com alto risco para dengue

Postado em 12 de maio de 2021 por

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O novo coronavírus tem sido uma das principais preocupações da população, em Mato Grosso. Porém, o mosquito Aedes aegypti não tirou férias. Tanto que subiu para 43 o número de municípios mato-grossenses com alto risco de contaminação para a dengue, neste ano.

De janeiro a abril passado, o Estado registrou 9.039 casos da doença, sendo quatro óbitos confirmados e dois em investigação. Os dados constam em boletim epidemiológico divulgado mensalmente pela Superintendência de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde.

No documento anterior, eram 34 cidades com alto risco.

Contudo, o Estado apresenta uma redução de -66,6% no número de notificações de dengue se comparado ao mesmo período de 2020, quando foram contabilizados 27.041 registros da doença. Atualmente, o território mato-grossense conta com uma incidência de 262,6 casos por 100 mil habitantes.

Entre os municípios com maior incidência da dengue está Chapada dos Guimarães (65 km ao Norte de Cuiabá), que conta com uma população de 19.588 pessoas. São 468 casos contabilizados, o que corresponde a 2389,2/100 mil.

Os outros municípios são Nova Brasilândia, Glória d’Oeste, Indiavaí, Mirassol d’Oeste, Gaúcha do Norte, Alta Floresta, Paranaíta, Sapezal, Confresa, Alto Araguaia, Campo Verde, Dom Aquino, Juscimeira, Primavera do Leste e Araguaiana.

Na lista também estão Novo São Joaquim, Juína, Tabaporã, Terra Nova do Norte, Conquista D’Oeste, Figueirópolis d’Oeste, Jauru, Nova Lacerda, Pontes e Lacerda, Diamantino, Nova Maringá, Cláudia, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Sorriso, União do Sul, Vera, Colíder, Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena.

A maior cidade em termos populacionais do Estado, Cuiabá, conta com 194 notificações de dengue, o que representa uma incidência de 32,0 casos por 100 mil habitantes.

Em relação ao mesmo período de 2020, a Capital apresenta uma redução de – 51,4%.

Em, Várzea Grande são 32 casos, o que corresponde a uma queda de -86,4%.

Quanto a zika e a chikungunya, doenças que assim como a dengue também são transmitidas pelo Aedes aegypti, a situação estadual é de baixo risco para ambos os agravos.

Até o momento, são registrados 89 casos de zika e 120 de chikungunya. Vale lembrar que os sinais das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes podem ser confundidos com sintomas de outras mais comuns, como gripes e resfriados.

Por isso, é importante estar sempre em alerta, não tomar medicamentos sem orientação médica e manter-se sempre hidratado.

Além, é claro, de buscar um diagnóstico médico o quanto antes, o que é essencial para o sucesso do tratamento. Se as dores abdominais persistirem, mesmo com a ausência de febre, procure ou volte ao médico. Esse sintoma persistente pode indicar os casos mais graves da doença.

Caso apresente os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. Todos são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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