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Prefeito de Paranaíta coloca hospital municipal à disposição para abrigar leitos de UTI

Postado em 29 de abril de 2021 por

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O prefeito de Paranaíta, Osmar Mandacaru (Patriota) em entrevista ao jornal Mato Grosso do Norte, nesta semana, afirmou que o hospital Municipal de Paranaíta pode ser uma alternativa para ajudar na solução da crise que surgiu com as denúncias contra o hospital Santa Rita.

Conforme ele, o hospital tem capacidade para acomodar pelos de 10 a 15 leitos de UTI. “Paranaíta pode ser uma alternativa e deixamos esta proposta para o governador Mauro Mendes. Se precisar de Paranaíta para cedermos as instalações para vir para cá as UTIs para atendermos a população, estamos de portas abertas.

Somos companheiros do governo e sabemos das dificuldades que o Estado está tendo. Mas não conseguimos manter as UTIs. Arrumaríamos as instalações e toda a equipe médica e os aparelhos necessários para funcionar, seriam de responsabilidade do governo.

Nosso hospital comporta no mínimo 12 UTIs. E com mais as UTIs no hospital Regional, conseguiríamos atender os pacientes da região”, acentua Osmar. O prefeito observa que ninguém sabe quando a pandemia irá acabar. Por isso, o poder público tem que estar preparado para atender a população. Ele acredita que mesmo o governo estadual renovando o contrato com o hospital Santa Rita, ao final desta vigência de 60 dias, os municípios tem que encontrar uma saída, independente que as denúncias contra o hospital sejam verdadeiras ou não. “Os pacientes não tem mais segurança lá e temos que encontrar uma saída neste prazo para levar segurança para nossa população”, assegura. 

Sobre o contrato com o hospital Santa Rita, ele disse que o governador, em reunião com os prefeitos do consórcio de Saúde dos 6 municípios da região de Alta Floresta, sinalizou com o repasse de R$ 1 milhão e 800 mil para contratar um hospital de campanha. “Como não poderia ser pelo consórcio, a prefeitura de Alta Floresta fez o contrato de 25 UTIs e 30 leitos, o hospital fecharia suas portas e só atenderia o covid. E vieram estas denúncias e eu não tinha conhecimento. Mas diante do que aconteceu temos que investigar e já está sendo investigado. Não podemos enviar nossos pacientes para um lugar que tem um monte de denúncias e que eles não sejam bem tratados. Mas denúncia é uma coisa e realidade e ter provas é outra. Por isso, os prefeitos já se reuniram com o promotor de justiça e o delegado que está responsável pelas investigações e ambos afirmaram que está sendo investigado”, esclareceu Osmar. 

Conforme ele, o prefeito de Alta Floresta, Chico Gamba (PSDB) não pode simplesmente quebrar o contrato com o hospital sem ter provas reais. “Não é simplesmente ouvi dizer. E tem os pacientes que estão nos leitos de UTI e leitos clínicos do Santa Rita. Para quebrar o contrato, teríamos que ter outros leitos para abrigar estes pacientes. Sem contar que tem pacientes em estado grave que não podem ser removidos porque correm risco de morrerem”, pontua. 

“Se for comprovado, vamos ter que parar de enviar pacientes para o Santa Rita e ter vagas em outros lugares”, completa. O prefeito de Paranaíta observa que o Escritório Regional de Saúde fez um levantamento técnico no hospital Santa Rita e deu um parecer favorável para que o contrato permanecesse. Por outro lado, ele frisa que diante desta situação, apesar de ser apenas denúncias, se acaba perdendo a credibilidade e faltará segurança para transferir pacientes para o hospital Santa Rita.

“As pessoas tem que confiar no médico e no hospital e isto a população perdeu. Nós, prefeitos falamos com o governador e ele irá dar ordem de serviço imediata para mais 10 leitos no hospital Regional de Alta Floresta e vamos tentar encontrar uma solução para sair do contrato privado e ficar no atendimento público”, esclarece.

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